Documenti inediti e comunicazioni di archivi. N. 14, a. 1725. 837 do que se via incuzado pello Senhor Pedrini: e o nao nos mandar sob graves penas, mas suadirnos somonte a administ rabilo dos neófitos, ajuntando sis excomunhoes preceitos sobre o segredo da ditta Pastoral; foi advertirnos, que a fizera constrangido de evitar coi« ella o que maiz temia, sem animo de nos obrigar ao que notoriamente era ¡neompativel eoin a duraf&o destas ehristandades. A este mesmo Ütn creo, que expedio V. S. Ill"1“ o P. Cerú para Roma por outra via eom copias da sua Pastoral. Tambera me persuado que nao foi diversa a causa da quesfao que ein Macao excitou V. S. Ill"1“ contra o P. Antonio de Magalhiles quazi ao mesmo tempo em que V. S. 111*»» recebeo a relaeao do Senhor Pedrini que athó hum ponto tam claro, quis enredar, se V. S. Ill111" julgasse que se lhe devia entregar o mismo do Imperador para Sua Magestade Portugueza sem duvida proporia o lazo ao Mandarán llegado na ocaziáo da entregua, que fez ao P. Antonio de Magalhaes conforme as ordens do Imperador seu amo. Intrepretando eu tam naturalmente o sentido destas ultimas opera?oens de V. S. Ill1«1“ em China, ja se ve que o queixarme naquella carta foi cooperar ao mesmo fim com o provido animo de V. S. Ill"*» desvaneeendo a fama de parcial dos Jesuítas, em isto me acomudey a advertencia, que V. 8. IUma me mandón fazer ao P. Joáo Priamo sobre elle dever em Roma falar mais mal que bem de V. S. Ill1“® athó ent rar inolíenso pede naquella sagrada curia. Se eu nao interpretarse na forma assima ditta o animo de V. S. lllmn nos dous apuntados cazos, seria necesitado a persuadirme, que tudo quanto V. S. Ill™“ obrara em Penkim fora maquinado em hum cora<;áo lingido. Ilisto porem nao deveria eu supor em hum homen particular medianamente honrado, e rauito menos embum tana ¡Ilustre Senhor como V. S. Illuia e em hum legado de Sua Santidade, sendo V. S. Ill"*“ tam reflexivo no seu obrar e aínda em palavras de nenliuma eonaequeneia como abrería comigo tanto o seu interior em pontos que tinháo correlacáo com o crédito de V. S. 111“». He certo que náo fiaría tanto do meu silencio, se uzara commigo com animo menos sincero e allieyo do sangue de seus i Ilustres progenitores e pouco conforme a próvida advertencia que observey em V. S. ID™» a quem a sagrada curia fez »eu dignissimo legado e tanto honrou a corte de Portugal, julgando a V. 8. Ill1"* sogeito digno de tam singidares atten<;oes. No mesmo sentido intrepreto as novas vozes, de que V. S. Ill1"» chegando a Roma se declaron contra nos e contra esta infausta missáo. I>e nenlium modo me persuado que in re assim seja ou tenha guceedido: julgo sim que presen!indo V. S. Ill"*» náo poder sem detrimento proprio rewistir ao empenho de nossos adverarlos, procrastinou o patrocinar a missáo e defender a verdade para o tempo em que amainada a tempestado pudesse V. S. ser sen-ido em favor destas ehristandades e perseguido» missionero». No que ouvi em Pckim a V. S. Ill"*» me fundo para assim entender o animo, com que se portou voltando a Roma. Em huma oecaziáo perguntey a V. 8. Ill"1» por que rezáo properava tanto a sua viagem para Kuropa: ao que me respondeo a» seguintes palavras:,Procuro partir logo para Roma, porque o remedio desta missáo totalmente depende de que eu pronto veja a Sua Santitade. de que ella seja por outros enformada nos negocios desta legacia: se os informes de outros sugeito» ebegarera pronto